A escolha da profissão é um dos questionamentos feitos para a maioria das crianças que desde muito cedo precisam responder “O querem ser quando crescer?”. E as respostas são as mais variadas, pois o sonho de chegar a vida adulta e se tornar um profissional que o inspira é bem comum na infância. Dentre as profissões citadas tem quem quer ser atriz, policial, médico, juiz, bombeiro e professora. Na reportagem de hoje, vamos mostrar um pouquinho da história de alguns educadores da rede municipal de ensino de Palmas que optaram por trabalhar como professores da educação básica.
Com Jaqueline Pinheiro França, 28 anos, que é natural da cidade de Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul, não foi diferente. Ainda pequena, já ensaiava com que iria trabalhar no futuro. Na casa da avó materna, ela organizava sua lousa verde, pegava os materiais da tia que era professora e brincava por horas de corrigir atividades, escrever no quadro e simular que estava ensinando outras crianças. O ingresso na área da educação aconteceu quando Jaque, como é chamada pelos colegas de trabalho, passou no vestibular para pedagogia e ela decidiu que gostaria de trabalhar com a aprendizagem das crianças. “Meu trabalho com as crianças é cercado de muito amor e carinho que recebo delas diariamente. Ver cada sorriso, as conquistas de cada um, ver a criança aprendendo me deixa muito feliz e certa de que fiz uma boa escolha”, conta a educadora, que desde 2012 é professora da rede pública de ensino de Palmas.
Para Jaque, que também é especialista em educação infantil e fundamental e em neuropsicopedagogia e autora de livros infantis, pensar e planejar as ações pedagógicas no plano de aula é uma das coisas que dão a ela prazer em fazer. “Pensar a minha prática me dá a chance de olhar para cada criança e ver o que cada uma precisa para se desenvolver integralmente. Educar representa a minha missão, algo de grande valor. Representa, ainda, um campo muito fértil que dará muitos frutos, se bem plantado e cuidado, os resultados serão incríveis” descreve a professora revelando que a educação infantil a tira da zona de conforto e a faz estar em movimento o tempo inteiro.
Com 25 anos de profissão, Rodrigo Viebrantz Oster, 43 anos, também escolheu a educação como área de atuação. E o gosto por ensinar veio dos exemplos da família, pois boa parte dos seus tios e tias e também a sua mãe foram educadores que se dedicaram bastante à missão de ensinar, além dos seus professores que sempre o inspiraram a seguir compartilhando o conhecimento. “Comecei dando aula de reforço aos meus colegas de escola, e me sentia realizado em ver os resultados. Depois fiz a graduação em Normal Superior e na sequência Pedagogia e não parei mais. Foram várias especializações na área da educação e depois o mestrado na mesma área. Senti a necessidade de buscar mais conhecimentos para as minhas práticas em sala de aula, por isso não parei de estudar”, completou.
Rodrigo observa que o professor, diferente de outras profissões, além de buscar conhecimentos de sua área específica, precisa constantemente encontrar recursos para promover uma aprendizagem melhor para o seus alunos. “É necessário conhecer novas metodologias, ferramentas, criar e usar estratégias diferentes para atrair a atenção do aluno. Isso é um exercício diário que precisamos fazer. E minha inspiração continua sendo a mesma do início, que é poder proporcionar o acesso às informações e ao conhecimento aos meus alunos. Acredito que por meio da transferência de conhecimentos positivos, as crianças consigam crescer sendo inspiradas a viver num ambiente melhor e fantástico”, reforça o educador.
Fonte: Ascom Semed
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