A Fenearte acontece em Olinda (PE) até 16 de julho e é considerada a maior feira de artesanato da América Latina
Levando a arte tocantinense para a região nordeste do Brasil, artesãos e entidades representativas do Estado expõem o seu trabalho na Feira Nacional de Negócios do Artesanato, a Fenearte, que acontece em Olinda (PE) até 16 de julho. Os trabalhos expostos serão comercializados ao longo de 12 dias de evento, com uma variedade de materiais que vão desde o capim dourado a matérias-primas como a cerâmica e a madeira.
Com o tema Loiceiros de Pernambuco: arte da terra, poesia das mãos, o evento reúne diversas formas de artesanato, não só do estado de Pernambuco, mas de todo o Brasil, através do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), e de outros países. Em maio, a Secretaria da Cultura (Secult) divulgou um edital para seleção de artesãos e entidades representativas do Tocantins e o resultado definitivo com os selecionados foi divulgado em junho, reunindo artesãos e entidades de todo o estado.
Em visita ao estande do Tocantins, Raissa Rossiter, diretora nacional do PAB, explicou a importância da participação do artesanato dos estados brasileiros na feira. “O Programa do Artesanato Brasileiro está promovendo a participação de artesãos e artesãs de 22 estados. É um momento muito importante para abrir novas oportunidades de mercado, para divulgar a arte, a cultura popular e o trabalho riquíssimo que é feito nos estados”.
Na oportunidade, Raissa também comentou sobre a participação do Tocantins na Fenearte. “Quero parabenizar o estado do Tocantins que está muito bem representado. Nós queremos cada vez mais fortalecer esse trabalho, fortalecer e valorizar a força que o artesanato tem no país”, finalizou.
A Fenearte é uma oportunidade para a divulgação e expansão do trabalho artesanal dos produtores do Tocantins, que podem levar a sua arte para outras localidades, seja a nível nacional ou internacional. Na edição de 2022, o total apurado em vendas por artesãos tocantinenses chegou a R$ 145.337,00. No que diz respeito às encomendas de peças, o faturamento atingiu R$ 86.877,00. Este ano, o saldo de vendas do primeiro dia já representa quase R$ 18.000,00, além de mais de R$ 8,000 em peças encomendadas.
Do município de Ponte Alta do Tocantins, a artesã Angliotônia Sousa Amaral já participou da feira 3 vezes, comercializando seus produtos feitos em capim dourado. “A feira em si reúne muitas pessoas e a gente conhece pessoas novas, divulga o trabalho, então é um luxo estar aqui. Espero que essa edição seja ainda melhor que os outros anos”, comentou.
Segundo Núbia Cursino, servidora da Secult e coordenadora do PAB no Tocantins, o estado trouxe tipologias variadas para a comercialização na feira. “Trouxemos o capim dourado, a seda e a palha de buriti, o babaçu, a cerâmica, a madeira, o couro, além da boneca Ritxòkò, que é um patrimônio histórico do nosso Tocantins, então o estado está sendo bem representado por todos os artesãos”, finaliza.
Fonte: Ascom Secult
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