Enquanto o mundo acompanha ansiosamente o desenvolvimento das vacinas que podem colocar um fim na pandemia provocada por um novo vírus , uma pergunta começou a surgir em centros de pesquisa e hospitais: uma reinfecção é possível? A resposta para ela é: não sabemos.
Em abril, uma Coreia do Sul detectou o vírus no sangue de pacientes que estão curados da doença. A conclusão de que as autoridades de Saúde do país estão tratando fragmentos inativos de vírus que ainda circulam pelo organismo.
Brasil já apresenta casos
Contudo, esse não foi apenas um caso; outros já foram relatados, sempre com o mesmo roteiro: o paciente tem alta, recupera-se, mas os sintomas reagem após algumas semanas e, portanto, o teste de covid-19 dá positivo.
Em Minas Gerais, um técnico de enfermagem foi diagnosticado em 19 de abril em abril e foi curado, mas o teste deu novamente o resultado positivo, mas o homem morreu 10 dias depois. Em São Paulo, o Hospital das Clínicas está investigando o caso de 2 pacientes na mesma situação: pacientes em maio e voltaram a testar positivo para a doença este mês.
Casos de reinfecção preocupam a comunidade médica porque afetam um conceito caro no tratamento de doenças infecciosas: uma chamada de imunidade do banco ou coletiva, em que 60% ou mais estão separados por um grupo, depois de contraírem a doença, tornam-se imunes a ela e interrompido como cadeias de transmissão. Se uma imunidade contra um covid-19 durar pouco, o vírus continuará a circular.
O primeiro estudo sobre o assunto foi divulgado no início de julho pelo King’s College, respeitada universidade pública inglesa. Uma pesquisa testou diversas vezes, entre março e junho, uma resposta imune a 96 pacientes e profissionais da Saúde.
A curva descendente mostra a quantidade de detectados no organismo dos pacientes recuperados; os pontos coloridos selecione o grau de gravidade da infecção. Fonte: Faculdade do Rei / Reprodução
Menos de 20%
Os pesquisadores descobriram quais os níveis de controle contra o Sars-CoV-2 e atingiram o pico cerca de três semanas após o início dos sintomas, mas decaíram rapidamente nas semanas seguintes.
Embora 60% dos participantes tenham produzido uma resposta imunológica na doença, apenas 17% ficaram com os mesmos níveis de bloqueio depois de 3 meses. Além disso, eles apresentam maiores e mais duradouros em pessoas que sofrem mais casos de covid-19; nos casos leves, eram quase indetectáveis.
A imunização contra uma covid-19 pode ter que entrar no calendário anual de vacinação do planeta. Fonte: REUTERS / Dado Ruvic
Imunidade do rebanho
“Se isso acontece com a própria infecção, a vacina pode causar a mesma coisa. Uma dose apenas pode não ser suficiente “, disse o principal autor do estudo, a bioquímica Katie Doores.
Enquanto chega ao mundo inteiro (poucos, mas crescentes) de pacientes que, aparentemente, foram reinfectados, ou consenso no meio científico, é capaz de pegar uma doença “logo de uma vez” não é uma resposta, principalmente por lista de sequências ( como lesões permanentes em pulmões, rins, coração, fígado e cérebro). Outra linha de pesquisa investe nas chamadas células T como forma de produzir imunidade contra a doença.
“É importante que o público entenda que esse vírus não é uma coisa boa. O estudo do King’s College confirmou um crescente aumento da imunidade a 19 anos de vida cobertos. Mais importante, ela coloca ‘outro prego no caixão’ do conceito de imunidade de risco perigoso ”, disse Jonathan Heeney, virologista da Universidade de Cambridge, no jornal The Guardian.
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