Aldir Blanc, um compositor brasileiro consagrado, foi mais uma vítima da Covid-19, um vírus que mudou nosso jeito de ver a vida. A lei que foi criada para apoiar a classe cultural do Brasil nessa temporada de pandemia que já perdura por mais de quatro meses, leva o nome deste grande artista que deixou um legado para todos que apreciam a cultura brasileira.
O setor cultural que vem enfrentando grande dificuldades financeiras, aguarda por esse auxílio emergencial e reclamam da demora. O músico Mauricio, do povoado do Mumbuca, é um desses fazedores de cultura que aguarda pela ajuda do governo federal. Em conversa, ele nos informou que com a queda do turismo local, as dificuldades financeiras têm sido assoladoras, a burocracia torna ainda mais difícil a situação, e ressaltou que espera muito que todos os artistas possam ser assistidos nesse momento tão complicado.
Perguntamos para a superintendente de Cultura do Estado, Lorena Ribeiro: Temos conhecimento da grande necessidade e urgência da classe cultural por esse auxílio, gostaríamos de saber quando será iniciado o repasse aos fazedores de cultura, desde que esse orçamento já se encontra na conta do Governo?
Em nota, ela respondeu para o nosso blog:
“O Tocantins foi um dos primeiros estados a receber os recursos da Lei no segundo lote de repasse, R$ 18.698.667,80. Essa ajuda financeira chegou no momento certo para o setor cultural, uma vez que a atividade foi uma das primeiras a parar e é uma das últimas a voltar.O recurso para atender nossos trabalhadores, formadores e agentes culturais, destinamos do valor total, cerca de R$ 6,8 milhões para o auxílio emergencial. Depois disso, iremos reprogramar a sobra de R$ 11.898.667,80, para que possamos investir em fomento, o Estado vai disponibilizar editais de premiações para as culturas tradicionais, as populares, as artísticas, todas. Estamos trabalhando muito forte para que os nossos fazedores de cultura, trabalhadores da cultura, sejam beneficiados por este recurso”.
Sem responder sobre a previsão da data em nota, vamos continuar acompanhando o desfecho desse auxílio tão esperado pela classe cultural do Tocantins.
Nós, fazedores de cultura, estamos vivendo momentos muito difíceis longe dos palcos e do calor do público. Agora é tempo de nos reinventar, tempo de ficar mais em casa, trabalhar em home office. Para os que tem filhos como eu, vamos nesse dia a dia dividindo o contexto do nosso trabalho. Estou aqui escrevendo para o meu blog enquanto meu filho Davi assiste ao Pocoyo na Netflix, e vira e mexe vem participar da minha digitação. Agora, em tempos de pandemia e longe dos palcos, pretendo aqui neste blog continuar produzindo conteúdos culturais e desta vez me comunicando com os fazedores de cultura e simpatizantes da nossa arte
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