A noite de encerramento do Festival Sesi Vozes da Indústria Tocantinense, realizada no último sábado, 23 de novembro, foi uma verdadeira celebração da música e da cultura tocantinense. A edição de estreia do evento, promovido pelo SESI Tocantins, trouxe uma proposta inovadora: dar espaço para que os trabalhadores da indústria local mostrassem seu talento musical. E, para fechar com chave de ouro, a participação do cantor Lenine garantiu que a noite fosse memorável.
O Festival e os Talentos Locais
Desde o início, ficou claro que o Festival Sesi Vozes da Indústria não seria apenas uma competição musical, mas sim uma grande homenagem à diversidade e ao talento dos trabalhadores da indústria tocantinense. Ao longo das últimas semanas, foram realizadas seletivas para escolher os finalistas das duas categorias do festival: músicas inéditas e músicas não inéditas. No total, 41 inscrições de trabalhadores de diversas regiões do estado foram feitas, mas apenas seis foram escolhidas para a final. Entre os finalistas, estavam talentos de Palmas e Gurupi, com estilos e histórias bem diferentes, mas todos com uma coisa em comum: a paixão pela música.
Na categoria de músicas inéditas, os finalistas foram: Joriele de Sousa, da Kenerson Indústria, de Palmas; Victor Manoel Alves Colins, de Gurupi; e Wedson Pereira Sousa, de Palmas. Já na categoria de músicas não inéditas, os finalistas eram: Edney Rocha Ribeiro, da Araguaia Motors, de Palmas; Jailon Dias Rodrigues, da Wm Engenharia, também de Palmas; e Rislany de Araújo Martins, da Retífica Bandeirantes, de Gurupi.
Victor Manoel Alves Colins, trabalhador da Clin Serviços de Comunicação Visual, de Gurupi, venceu a categoria músicas inéditas com sua composição “Fenda da Rocha”, falou sobre a importância do festival para sua carreira:
“Comecei a tocar violão aos 13 anos, e a música foi o que me impulsionou a compor. Festivais como esse são essenciais, e deveria haver mais oportunidades assim. Eles representam uma grande chance para talentos que ainda não foram descobertos no Brasil.”
Na categoria músicas não inéditas, o vencedor foi o cantor de rap Jailon Dias Rodrigues, da Wm Engenharia, de Palmas, que cantou acompanhado do grupo JDA.
“Estou maravilhado, principalmente por participar de um festival tão importante para os artistas locais e independentes. O SESI está de parabéns por abrir essas portas para a gente. Foi uma produção maravilhosa, e ainda contou com a participação de Lenine no final. Foi um momento inesquecível!”, exclamou o cantor de rap.
Lenine: A Estrela da Noite
Mas, claro, o grande momento da noite ficou por conta do show de Lenine, que fez o público se emocionar e cantar junto em diversos momentos. Com um repertório recheado de clássicos como “Paciência”, “Hoje Eu Quero Sair Só” e “Leão do Norte”, o cantor manteve a energia lá em cima o tempo todo. A interação com o público foi incrível, parecia que todos estavam acompanhando cada acorde de sua guitarra e cada verso de suas canções.
Além dos grandes sucessos, Lenine também compartilhou algumas de suas músicas mais recentes, e, em cada uma delas, era possível perceber como ele continua se reinventando, mantendo sua identidade única, mas também se conectando com novas gerações de fãs.
Uma Noite para Ficar na Memória
O Festival Sesi Vozes da Indústria Tocantinense cumpriu sua missão com maestria, proporcionando aos trabalhadores e ao público uma noite de muita música e emoção. O evento não só evidenciou o talento e a criatividade dos trabalhadores do Tocantins, mas também mostrou o quanto a música tem o poder de unir as pessoas.
Como alguém que acompanhou de perto a final, posso afirmar que, se já havia grandes expectativas para o festival, elas foram superadas. Ver o brilho nos olhos dos finalistas, a energia do público e, claro, o espetáculo que foi o show de Lenine, deixou claro que o Festival Sesi Vozes da Indústria tem tudo para se consolidar como um evento de destaque no calendário cultural do Tocantins.
Para quem esteve lá, a lembrança será de uma noite inesquecível, onde a música foi a verdadeira estrela e o talento do trabalhador tocantinense se fez ouvir mais alto do que nunca.
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