Jovens também consideram músicas e podcasts formas de criar comunidade e conhecer novas culturas
Na segunda edição do relatório global Culture Next Trends Report, sobre a Geração Z, o Spotify constatou que o grupo dos nascidos no final da década de 1990 até 2010 recorrem ao áudio não só pelo entretenimento e abastecimento cultural, mas também para fazer algum tipo de manutenção na sua saúde mental. As entrevistas foram realizadas globalmente em janeiro e no início do segundo semestre, assim os dados comprovam mudanças de perspectiva durante a pandemia.
Dos entrevistados, 71% usam o áudio para lidar com estresse e ansiedade; 75% afirmaram que a música os ajudaram a manterem-se sãos durante o período da pandemia; e que, em 94% dos casos, o tipo de música que ouvem mudou para se adaptar ao contexto.
Além da música, o podcast também ganhou protagonismo nesse sentido. Dos brasileiros entrevistados, 64% disseram que estão ouvindo podcasts com mais frequência para informação e entretenimento, mas um terço afirmou que escuta podcasts sobre saúde mental.
Além dessa função, para geração Z e para os millenials, o formato áudio também possibilita conexão entre comunidades e culturas: 85% têm a percepção que os streamings são uma porta de entrada para conhecer diferentes culturas e 82% acreditam que eles podes unir pessoas neste período conturbado.
Inclusive, 73% veem na música uma boa forma de encontrar e cultivar uma comunidade e 79% também tem essa avaliação sobre podcasts. A maioria dos entrevistados ouve ao menos cinco gêneros musicais regularmente. Apesar disso, o orgulho indenitário se mantém forte: 75% têm orgulho do das características únicas e multidimensionais de ser brasileiro e que marcas podem fazer parte disso criando comunidades baseadas em interesses e paixões comuns.
Relação com marcas
Cansados dos sistemas políticos corruptos (77%) e menos interessados em partidos políticos (81%), os jovens do grupo estão voltando seus olhos às marcas para que elas desempenhem papéis de mudança cultural. Dos consultados, 92% disseram que preferem seguir os propósitos das marcas do que a política e 91% acreditam que as marcas deve agregar valor genuíno à sociedade e não apenas vender produtos. Assumir compromissos falsos e enganosos com causas sociais ou ambientais seria prejudicial para a percepção das marcas, segundo a geração Z.
Fonte: Meio&Mensagem
**Crédito da imagem no topo: Marco Piunti/iStock
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