Para a americana Holly George-Warren, autora da nova biografia de Janis Joplin, se a cantora fosse viva hoje estaria, aos 77 anos, adorando “essas mulheres todas, de Lady Gaga a Cardi B”. Ela tem certeza também de que a diva voltaria ao Brasil muitas outras vezes — como fez uma vez, no carnaval de 1970, em que se divertiu muito — , e até trabalharia com artistas brasileiros.
Primeira mulher a atingir o estrelato no rock, a americana morreu há quase 50 anos, em 4 de outubro de 1970, aos 27, de uma overdose acidental de heroína.
A cantora Janis Joplin, em foto de abril de 1969. A voz feminina que marcou o rock e o blues nos anos 1960 morreu em outubro de 1970, aos 27 anos, vítima de overdose de heroína Foto: Evening Standard / Getty Images
Holly consegue apresentar algumas boas camadas novas sobre a grande cantora em mais uma biografia. Mas tem um lamento: não conseguiu entrevistar Serguei (1933-2019), o cantor brasileiro que dizia ter namorado Janis quando ela esteve no Rio.
— Vi até uma foto, ele parece muito com Steven Tyler. Eles podem ter tido uma ficada rápida logo que ela chegou. Janis era uma pessoa muito amigável, afetuosa e física, pode ter sido algo que começou com beijos, uma esfregação… e acabou evoluindo para algo mais. Fiquei triste de não ter falado com Serguei para o livro — diz Holly.
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