Praticar atividades físicas melhora a saúde e afasta baixo astral na pandemia

Por Fábia Lázaro

 

Exercícios físicos melhoram a saúde física e mental durante pandemia

 

A relação entre exercícios físicos e saúde mental é um consenso entre especialista da área. Uma prática que pode reduzir os riscos ocasionados pelo aumento do sedentarismo ocasionado pela pandemia do novo coronavírus.

Estudos indicam que realização rotineira de exercícios físicos, principalmente, com o acompanhamento de um profissional capacitado, ajudam a reduzir riscos de depressão, desequilíbrios psicológicos e a diminuir a perda cognitiva provocada por doenças degenerativas.

 

O indivíduo sedentário apresenta maior incidência  de queda da autoestima, depressão, ansiedade e maior probabilidade de desenvolver doenças degenerativas, como por exemplo, Alzheimer e Parkison.

 

Segundo o professor de educação física, Augusto Céspedes, as atividades físicas e os exercícios físicos têm sido um grande aliado neste momento de pandemia, em que as pessoas ficam muito tempo ociosas e com muito medo, causando problemas tanto de saúde física, como também psicológicos.

“Sabemos que, além do aumento de doenças físicas, também cresceram os níveis de desequilíbrios mentais, com o crescimento da procura por psicólogos, causados pelo aumento da incidência de ansiedade, depressão e síndrome do pânico”, explicou.

“Neste contexto, a atividade física e o exercício físico entram com uma ferramenta eficiente para reduzir a ansiedade, estresse, diminuição do equilíbrio mental, devido a esse motivo pandêmico. Por isso precisamos de uma ação conjunta entre profissionais envolvidos, direta ou indiretamente, com a área da saúde, para uma ação conjunta para superarmos esse momento tão difícil”.

 

Ainda conforme, o professor de educação física, esse momento trouxe desafios e cautelas e ensinamentos, como a rigorosa,  adoção de ações, como o  distanciamento social, o uso de máscara  e a lavação das mãos.

“Em qualquer ambiente, a população deve ter a consciência que os protocolos determinados pelas instituições de saúde devem ser adotados como premissa para pratica de atividades e exercícios físicos, para proteger a nós mesmos e as outras pessoas que estão ao nosso redor”, afirmou.

Augusto Céspedes discordo dos decretos municipais que limitam a área de atuação dos profissionais de Educação Física, e não colocam os serviços oferecidos pelas academias como essências.

“Isso porque sabemos que dispomos de conhecimentos e temos a responsabilidade de trazer informações para a sociedade para superarmos da melhor maneira possível as dificuldades ocasionadas pela  covid -19”, destacou.

 

“Quando os decretos limitam nossa atividade, nós somos impedidos de auxiliar a população e, consequentemente, essa medida restritiva, traz prejuízos para a população e para o profissional da área”

Atualmente, atuam cerca 1,2 mil profissionais de Educação Física em Palmas, que atuam em diferentes segmentos, e cerca de 50 academias estão registradas na Capital.

De acordo com a professora de educação física, Caroline Graça, que atua há 14 anos como personal trainer, a atividade física é extremamente importante como forma de prevenção, neste período de grande sobrecarga física e mental. “A atividade física como já comprovado em diferentes estudos fortalece o sistema imunológico e reduz a incidência de problemas psicológicos”, afirmou.

 

“Com as academias e parques fechados, os profissionais da área tiveram grande parte de sua renda reduzidos, mas os alunos, na medida do possível, continuaram treinando em suas residências”, completou.      

  

 

 

 

 

 

 

 

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