Por Agência O Globo
Edital para seleção dos projetos será lançado nesta quinta-feira, nos segmentos de artes visuais, cinema, dança, música e teatro
A Caixa Econômica Federal vai retomar os patrocínios de projetos culturais que foram suspensos no governo de Jair Bolsonaro. O edital para seleção dos projetos será lançado nesta quinta-feira (26), durante evento sobre os primeiros cem dias do banco na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao todo serão investidos R$ 30 milhões neste ano. O último edital foi lançado em 2018.
Poderão se inscrever produtores de todo o país nos segmentos de artes visuais, cinema, dança, música e teatro. A expectativa da Caixa é receber entre 7 mil e 10 mil propostas de projetos.
Cada produtor poderá inscrever até dez projetos, independentemente do segmento. A Caixa vai oferecer os espaços culturais para as apresentações, que podem ocorrer de forma itinerante.
Atualmente existem sete espaços culturais, em Brasília, Recife, Fortaleza, São Paulo, Salvador, Curitiba e Rio de Janeiro. O banco pretende retomar as obras do centro cultural de Porto Alegre e abrir mais dois, em Belém e São Luís.
– O investimento da Caixa na área cultural cessou em 2018. Estamos retomando os espaços com todas as atividades que eles podem ter. Isso gera emprego para o setor cultural que estava abandonado – disse a presidente da Caixa, Rita Serrano.
Segundo ela, a retomada dos patrocínios é muito aguardada pelo setor. O nosso objetivo, destacou, é democratizar o acesso à cultura, com ingressos no valor médio de R$ 15.
O edital fica aberto até 31 de maio e o plano do banco é divulgar a seleção de projetos aprovados na última semana de julho para que eles comecem a rodar no início de agosto.
Para se inscrever, os interessados devem preencher um formulário no endereço www.programaculturalcaixa.com.br, a partir desta quinta-feira. A inscrição deve ser feita por pessoa jurídica ou microempreendedor individual (MEI) que atuam com atividades culturais.
O banco busca projetos que sejam inovadores, com abordagens da sustentabilidade ambiental, social e econômica. Propostas que tratam culturas populares brasileiras e com relações com as comunidades locais terão prioridade.
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