Segundo o calendário cristão, no dia 6 de janeiro, é comemorado o Dia dos Reis, dados que representam uma visita dos três Reis Magos ao menino Jesus.
Os dados também são como o prazo final para guardar uma árvore e os enfeites natalinos. Os supersticiosos também aproveitam os dados para rezar e realizar simpatias de prosperidade.
Dia de Reis, o significado.
Os Reis Magos Belchior, Baltazar e Gaspar não podem ter sido reis e nem sabiam se eram três.
Provavelmente, era um grupo de sacerdotes da religião zoroástica da Pérsia ou apenas conselheiros que tinham conhecimento em astrologia. O caso é o significado de Três Reis Magos vai muito além dos fatos e da história.
De acordo com um lenda, o africano Baltazar, de 30 anos, o asiático Gaspar, de 15, e o europeu Belchior, de 40, foram os primeiros a visitar o menino Jesus. Eles descobriram que se tratavam de nascer um rei por causa da Estrela de Belém, e antes mesmo de partir em busca de Cristo, foram ao palácio do rei Herodes, em Jerusalém. Este, que nada sabia, sentiu-se alarmado e pediu aos magos que encontrassem.
Os nomes deles já representam uma importância importante: Gaspar significa “aquele que vai inspecionar”, Belchior, “meu rei é luz”, e Baltazar, “Deus manifesto ou rei”. Pretendia-se que eles representassem os reis de todo o mundo, então cada uma era de uma etnia e idade diferente.
Jesus Cristo: ouro, incenso e mirra, cujo significado é simbolismo espiritual. O ouro simboliza como material de riqueza e poder, ou incenso representa fé, espiritualidade e religião e a mirra é uma purificação e limpeza do espírito.
Os presentes dos Reis Magos são uma tradição de troca de presentes no Natal ou no fim do ano.
Vamos aproveitar o Dia dos Reis para pedir suas bênçãos e boas energias aos nossos pedidos, através de simpatias e oração.
Sobremesa_bolo_rei
E, também, é o dia de saborear duas deliciosas receitas açucaradas: o português bolo-rei, à base de frutas cristalizadas.
- 750 g de farinha;
- 30 g de fermento de padeiro;
- 150 g de manteiga ou margarina;
- 150 g de açúcar;
- 150 g de frutas cristalizadas;
- 150 g de frutas secas (pinhões, nozes, passas, etc.);
- 4 ovos;
- 1 limão;
- 1 laranja;
- 1 dl de vinho do Porto;
- 1 colher de sobremesa (rasa) de sal grosso
Confecção:
Picam-se como frutas cristalizadas e macerar-se com vinho do Porto associado a frutas secas.
Dissolva o fermento em 1 dl de água tépida e junte-se uma xícara de farinha (tirada do peso total).
Mistura-se e deixa-se levedar no ambiente durante cerca de 15 minutos.
Entretanto, bate-se a gordura escolhida, o açúcar e a raspa das cascas de limão e laranja. Juntam-se os ovos, um, batendo entre cada adição e depois uma massa de fermento. Quando tudo estiver bem ligado, adiciona-se a restante farinha peneirada com sal. Amassa-se ou bate-se uma massa muito bem. Esta massa deve ficar macia e elástica. Se estiver muito rija, junte-se um pouco de leite tépido. Misturam-se como frutas maceradas no vinho do Porto. Volta amassar-se e moldar-se em bola. Polvilha-se com massa com pouco de farinha, tapa-se com um fundo de fundo e envolve-se com uma tigela com um cobertor.Deixa-se levedar no ambiente durante cerca de 5 horas.
Quando uma massa está bem nivelada – em princípio, deve ser dobrada ou em volume -, mexe e se molda novamente em bola (ou em várias bolas) e já está sobre um tabuleiro que não se encaixa no buraco no meio. Introduz-se a fava e o brinde, este embrulhado em papel vegetal. Deixa-se levedar durante mais de 1 hora.
Pinte o bolo com gema de ovo e coloque-o com frutas cristalizadas, torres de açúcar, pinos inteiros, nozes de meias, etc. Leva-o ao cozer em forno bem quente. Depois de cozido, pincele-se ou bolo-rei com geléia diluída num pouco de água quente.
Para impedir que uma rodela feche, pode alterar-se uma tigela no buraco.
Pensa-se que este bolo, que hoje é um dos símbolos da festa de Natal, é uma versão adaptada da «galeria dos rois», de Bordéus. Começa a fabricar-se nas barbatanas de novembro e vê-as em todas as pastelarias até meados de janeiro. Todos os bolos devem conter um fava e um irmão. A fava obriga aquele que sai de uma penalidade, que será cumprida no ano seguinte, ofertando um bolo-rei que se preocupa em acompanhar uma cerimônia do ano anterior.
fonte: Editorial Verbo
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