Da redação e Ascom Adetuc
A maior feira de artesanato da América Latina reúne mais de 5 mil expositores e deve movimentar R$ 40 milhões em vendas de produtos.
Ascom Adetuc / Governo do Tocantins
O brilho do capim dourado e a tradição indígena foram destaques durante o primeiro dia da 21ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato, a Fenearte, aberta nesta sexta-feira,10, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, no Grande Recife.
Com estande montado pela Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), que selecionou artesãos tocantinenses por meio de chamada pública, para expor e vender suas peças durante a feira, que seguirá até o dia 19 de dezembro, o Governo do Tocantins levou centenas de peças em capim dourado, arte indígena e artesanato com base em sementes, fibras, cabaça, casca vegetal, cerâmica, palha, miçanga, entre outros.
Considerada a maior feira de artesanato da América Latina, a Fenearte reúne cerca de 5 mil expositores e a receberá um público estimado de 200 mil pessoas, durante os 10 dias de evento, movimentando mais de R$ 40 milhões, de acordo com as expectativas dos organizadores.
Ao visitar o estande tocantinense, a pernambucana Maria Inácia de Aquino, de 73 anos, que conheceu o capim dourado pela internet, revelou que a beleza das peças é ainda mais impressionante pessoalmente. “Eu não poderia deixar de comprar uma peça do Tocantins, principalmente porque são feitas por artesãos locais e guardam uma beleza única. Essa vai ficar lá em casa, junto com a decoração de Natal”, revelou sorridente ao levar uma mandala.
Já o empresário George Vacilhio, 47 anos, apreciador fiel das peças tocantinenses, conta que o Estado tem ganhado muita visibilidade com a participação nas feiras e que as peças produzidas pelos artesãos são cobiçadas por todo o Brasil e o mundo. “Sempre que tem feira de artesanato procuramos peças do Tocantins, pois são lindas, contam uma história. Isso tem sido cada vez mais valorizado e gostamos de ver que o Estado tem investido nessa promoção do artesanato”, completou.
Responsável pela comercialização das peças produzidas por indígenas Karajá, da região da Ilha do Bananal, Cleivan Myxewetoto destaca que o apoio do Governo do Estado, por meio da Adetuc, tem sido fundamental para impulsionar o artesanato tocantinense. “Muitas famílias vivem do artesanato e garantir que ele seja visto e que negócios sejam fechados nas feiras aumenta a nossa renda e ajuda que possamos produzir mais e com mais alegria”, frisou.
Para o presidente da Adetuc, Hercy Filho, a participação dos artesãos nas feiras é algo primordial na valorização do artesanato tocantinense. “Além de uma ação de promoção do Estado e dos artesãos, as feiras permitem que eles comercializem seus produtos e gerem ainda mais renda para suas famílias. São uma oportunidade também para gerar outros negócios e garantir o network entre artesãos e compradores”, destacou ao parabenizar os selecionados pela chamada pública que garantiu a participação na feira.
Foto: Divulgação/Ascom Adetuc/Governo do Tocantins
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