As inscrições para a 34ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade se encerram no próximo dia 15 de agosto. Maior premiação no campo do Patrimônio Cultural, o concurso promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo, vai selecionar doze ações em todo o país. As inscrições podem ser realizadas via formulário digital.
O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade reconhece ações de preservação do patrimônio cultural brasileiro que mereçam registro, divulgação e reconhecimento público em razão da sua originalidade, vulto ou caráter exemplar. Confira os vencedores das edições anteriores.
Podem concorrer a premiação de R$ 20 mil reais ações desenvolvidas pelo poder público, cooperativas e associações formalizadas, redes e coletivos não formalizados, pessoas físicas, microempreendedor individual e microempresa. Fundações e empresas privadas poderão ser indicadas à menção honrosa, segmento no qual não há remuneração em espécie, mas confere certificação e selo do Prêmio Rodrigo 2021.
“É importante iniciar o preenchimento do formulário com antecedência para terem tempo de reler e aprimorar a apresentação da ação e de seus resultados. O Prêmio Rodrigo analisa todos os anos inúmeras ações de reconhecida excelência e, muitas vezes a premiação das finalistas são decididas por detalhes”, informa o diretor do Departamento de Cooperação e Fomento do Iphan, Raphael Hallack. “Nesse sentido, a boa escrita e o preenchimento do formulário ajudam em todas as etapas da premiação, além disso é recomendável não deixar o envio da inscrição para últimos dias para evitar lentidão do sistema.”
O edital do ano de 2021 traz algumas novidades. Ele busca integrar o conceito de patrimônio material e imaterial em uma categoria e contempla o momento singular em que vivemos premiando as ações que se adaptaram ao contexto da pandemia.
“O Iphan agradece todos que contribuem para realização do prêmio e aos participantes pelos esforços na adaptação e continuidade da salvaguarda e preservação de nossas referências culturais.”, destaca Raphael Hallack.
Etapas do prêmio
As ações inscritas serão avaliadas, inicialmente, nas comissões estaduais, compostas por representantes das diferentes áreas culturais de cada estado e presididas pelos superintendentes. Iniciativas vencedoras na etapa estadual serão analisadas pela Comissão Nacional de Avaliação, formada pela presidência do Iphan e por 20 jurados que atuam nas áreas de preservação ou salvaguarda do Patrimônio Cultural.O resultado da etapa regional está previsto para final de outubro. Já as doze ações vencedoras em nível nacional serão divulgadas em dezembro.
Histórico do Prêmio
O nome do Prêmio é uma homenagem ao advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade, nascido em 1898, em Belo Horizonte (MG). Entre 1934 e 1945, período em que Gustavo Capanema era ministro da Educação, Rodrigo integrou o grupo formado por intelectuais e artistas herdeiros dos ideais da Semana de 1922, quando se tornou o maior responsável pela consolidação jurídica do tema Patrimônio Cultural no Brasil. Em 1937 esteve à frente da criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), atual Iphan, o qual presidiu por 30 anos.Serviço
34ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade
Inscrições: até 15 de agosto
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