Gestão de Unidades de Conservação de Proteção Integral Estaduais apresenta efetividade significativa

Da Redação e Ascom  Semarh

 

O alcance desses índices deve-se aos esforços provenientes da equipe de gestão do parque e aos órgãos governamentais, Naturatins e Semarh

 

As Unidades de Conservação (UCs) têm a função de manter os recursos naturais em diversos tipos de ecossistemas e garantir que os processos ecológicos se mantenham em longo prazo. Porém o processo de criação de uma UC equivale, simplesmente, ao passo inicial para proteção de sua biodiversidade, é necessário garantir a sua efetividade por meio da sua implementação.

Com a necessidade de avaliar a efetividade de gestão das áreas protegidas, o Word Wide Fund for Nature – WWF, em parceria com o Banco Mundial, desenvolveu uma ferramenta conhecida como tracking tool. Essa baseia-se na ideia de que a boa gestão das UCs segue um processo com seis diferentes fases ou elementos, sendo elas: o entendimento do contexto dos valores e ameaças existentes; o planejamento e da alocação de recursos (insumos) e como resultado das ações de gestão (processos), por vezes são produzidos produtos e ações (resultados) que resultam em impactos ou êxitos (produtos).

A ferramenta avalia as seguintes UCs: os Parques Estaduais do Cantão, Jalapão, Lajeado e o Monumento Natural das Árvores Fossilizadas, apresentando um passo importante para o aperfeiçoamento gerencial e o desenvolvimento de suas potencialidades. A primeira avaliação de efetividade de gestão foi realizada no ano de 2009 e a partir de 2012 todos os anos a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), por meio da Gerência de Biodiversidade e Áreas Protegidas, realiza a avaliação utilizando a ferramenta tracking tool  e estão disponibilizadas na página do GESTO. (http://www.gesto.to.gov.br/)

As avaliações anuais se consolida em uma lista com 33 perguntas, distribuídas em seis eixos, sendo eles: (a) contexto, cuja finalidade é avaliar a importância, as ameaças e o meio político da unidade; (b) planejamento, que avalia o design da área protegida e o seu planejamento; (c) insumos, que avaliam os recursos necessários para conduzir a gestão da unidade; (d) processo de gestão que faz uma avaliação do modo pelo qual a gestão é conduzida; (e) produtos de gestão, que avaliam a implementação dos programas e as ações desenvolvidas pela gestão e, por fim, os resultados, que avaliavam as condições da unidade de conservação. Para cada tema são utilizados gradientes de condições, sendo que o menor nível equivale a zero e o nível ótimo corresponde a três.

Os resultados obtidos (em anexo) foram interpretados de acordo com o que preconiza a ferramenta utilizada, sendo que de 0- 19 pontos considera-se a efetividade de gestão insatisfatória; 20-38 efetividade de gestão precisa melhorar; 39-57 efetividade de gestão regular; 58-77 efetividade de gestão boa e; <78 a 96 efetividade de gestão ótima.

Os gráficos obtidos a partir dos dados levantados pela ferramenta demonstram a efetividade de gestão das UCs durante esse período de avaliação.

Apesar das dificuldades enfrentadas pelas UCs, estas mantiveram seus índices de efetividade classificados de regular a bom, desde 2009. O alcance desses índices deve-se aos esforços provenientes da equipe de gestão do parque e aos órgãos governamentais, Naturatins e Semarh que, apesar dos entraves existentes, sempre buscaram investir nas unidades de conservação estaduais.

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