Da Redação e Ascom Adetuc
Simulação alinha técnicas de combate às queimadas ilegais e incêndios florestais no Tocantins
Ação aconteceu nesta quarta e quinta-feira, no Morro do Limpão, com a participação de 120 militares do 22° Batalhão de Infantaria, além de brigadistas do Naturatins, militares do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.
Aprimorar técnicas de controle e combate a queimadas ilegais e incêndios florestais e alinhamento dos procedimentos entre os órgãos parceiros do Comitê do Fogo foram os objetivos das simulações realizadas no Morro do Limpão, na Serra do Lajeado, nesta quarta e quinta, 7 e 8. A ação contou com a participação de militares do 22° Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros e brigadistas do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e Defesa Civil.
Para o Coronel Adenir Fernandes Nogueira, comandante do 22° Batalhão de Infantaria, sediado em Palmas, a simulação foi muito proveitosa. Ele lembra que o Exército faz parte da ajuda humanitária e uma das missões dessa força é apoiar a Defesa Civil em desastres naturais. “Aqui no Tocantins é muito peculiar, é muito comum as queimadas ilegais e os incêndios florestais, e essa simulação vem colaborar com o nosso adestramento, para estarmos em condições permanentes, em prontidão, para podermos apoiar a Defesa Civil”, ponderou.
Essa foi a segunda simulação com a participação dos militares do 22º Batalhão, realizada este ano. “Realizamos uma simulação interna, também com apoio da Defesa Civil, mas esta de agora foi uma situação mais real, com fogo mais avantajado e in loco”, finalizou.
Já o secretário executivo da Defesa Civil, major Alex Matos Fernandes, do Corpo de Bombeiros, explicou que a simulação foi importante, porque o que foi vivenciado como treinamento é a rotina diária dos agentes envolvidos no combate das queimadas ilegais e dos incêndios florestais nos períodos mais quentes e secos.
“Antes do momento ficar um pouco mais crítico, a simulação serve para podermos estar reparando algumas arestas, solucionar problemas que forem encontrados e aprimorar as ações realizadas interagências (Exército, Naturatins, Defesa Civil e outras), para que possamos trabalhar em total harmonia”, ressaltou, completando que quem ganha com isso é o meio ambiente, com a proteção da fauna e da flora.
O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Naturatins, Warley Rodrigues, disse que um dos maiores benefícios da simulação é a integração das instituições que compõem o Comitê do Fogo. “E outro efeito muito positivo é que durante a simulação nós criamos um mosaico de áreas queimadas e não queimadas, criando bolsões de refúgio para a fauna no período mais crítico”, informou.
A queima controlada na área já estava programada no calendário de ações do Manejo Integrado do Fogo do Naturatins, que é quando é feita a queima de material combustível (vegetação seca) para evitar riscos de incêndios nos meses mais quentes e secos. quentes e secos.
Foto: Thyanny Vieira
DEIXE O SEU COMENTÁRIO