O Projeto Ritmos do Norte – A Cultura que Movimenta a Amazônia, realizado pelo Instituto Terra Dourada, encerrou mais uma edição com grande participação e entusiasmo. Ao todo, cerca de 500 alunos vivenciaram dois dias de música, dança e imersão na cultura popular do Tocantins.
Na terça-feira (12/11), o projeto foi realizado na ETI Professor Fidêncio Bogo, escola de tempo integral localizada na zona rural de Taquaruçu Grande. As crianças participaram ativamente de toda a programação, descobrindo os ritmos e tradições que compõem a identidade amazônica.
Já nesta quarta-feira (13/11), foi a vez da ETI Almirante Tamandaré, na 1306 Sul, receber a ação. Os estudantes se envolveram com a energia da Suça, com o toque dos tambores e com a vivência artística proposta pelo projeto.
As atividades contaram com a apresentação musical de Núbia Dourado, que conduziu os alunos por uma jornada de ancestralidade e pertencimento, e com a oficina “Ritmos do Norte”, ministrada pelo mestre Márcio Bello, do grupo Tambores do Tocantins. Os estudantes experimentaram instrumentos, movimentos e fundamentos da percussão tradicional, aproximando-se da cultura de forma prática e envolvente.
O diretor da ETI Almirante Tamandaré, Ademir Bandeira, agradeceu a presença da artista e destacou o envolvimento dos estudantes durante a apresentação.
“A escola é um espaço de construção de saberes, e a cultura é um desses saberes. Projetos como o Ritmos do Norte ampliam o repertório dos alunos e incentivam o respeito às nossas raízes”, afirmou.
Para Núbia Dourado, idealizadora do projeto, a experiência reforça a importância da cultura popular na formação das novas gerações. “Ver o brilho nos olhos dessas crianças e jovens ao descobrir que fazem parte dessa história é emocionante. A cultura popular aproxima, educa e transforma”, destacou.
As ações foram realizadas com intérprete de Libras e recursos de acessibilidade, reafirmando o compromisso com inclusão e democratização do acesso à arte.
O Ritmos do Norte segue fortalecendo a identidade cultural e o orgulho das comunidades escolares, valorizando tradições ancestrais que fazem parte do Tocantins e da Amazônia.
O projeto é uma realização do Instituto Terra Dourada, com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, geridos pela Fundação Cultural de Palmas.


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