Cid Moreira, falecido aos 97 anos, foi um dos maiores nomes da televisão brasileira, conhecido por sua voz marcante e por sua inigualável presença no jornalismo. Nascido em Taubaté, em 1927, sua carreira começou no rádio, onde se destacou com seu talento para locução. A partir de 1944, ele conquistou o público narrando comerciais e, posteriormente, se mudando para São Paulo, onde seu potencial foi aprimorado nas emissoras da época.
A transferência para o Rio de Janeiro em 1951 marcou o início de sua trajetória na TV, onde apresentou programas icónicos, como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala”. Sua estreia como locutor de noticiários em 1963, no “Jornal de Vanguarda”, solidificou sua posição no jornalismo televisivo, levando-o a se tornar um rosto familiar para milhões de brasileiros.
Ao longo de sua carreira, Cid apresentou o “Jornal Nacional” em cerca de 8 mil edições, uma marca impressionante que demonstra sua dedicação e resiliência. Sua capacidade de transmitir informações com clareza e empatia fez dele uma referência no setor, conquistando a confiança do público.
Além de seu talento, Cid Moreira também foi um símbolo de uma época em que o jornalismo tinha um papel central na formação da opinião pública. Sua influência transcendeu gerações, e seu legado continua vivo na memória de todos que acompanharam sua trajetória.
Com sua recente partida, o Brasil perde não apenas um grande profissional, mas também uma voz que esteve presente em momentos históricos do país. O sepultamento em sua cidade natal, Taubaté, é um tributo à sua origem e à sua contribuição para a comunicação.
Cid Moreira deixa um legado de excelência e ética no jornalismo, e sua história será sempre lembrada como um capítulo importante da televisão brasileira.
Redação To Em foco
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