Por Raabe Andrade
Todo mundo concorda que aprender brincando é muito mais gostoso, não é mesmo? E se fosse possível aprender sobre meio ambiente, biodiversidade e geografia amazônica através de um jogo de celular? Como o Gamezônia é possível! O jogo é 3D, super colorido e foi totalmente pensado para tornar o aprendizado divertido, sempre respeitando as fases de aprendizagem da criança.
O jogo
Ao abrir o Gamezônia, o jogador tem a oportunidade de criar um login para salvar o seu desempenho e pode escolher o nível de dificuldade do jogo, se fácil, médio, ou difícil. Logo após o mundo do jogo se abre: ele se passa totalmente dentro da Amazônia, não só a brasileira, mas também internacional. A cada fase concluída, o jogador desbloqueia um novo território com novos desafios.
Para desbravar todo esse espaço e viver essas aventuras, a criança pode escolher o seu personagem preferido. Hoje estão disponíveis para jogar a onça pintada macho e fêmea, a arara azul e o boto cor de rosa. Todos esses são animais amazônicos que correm risco de extinção e por isso é tão legal que tenham essa importância no jogo. Além disso, existem mentores que auxiliam a criança durante todo o percurso, ou seja, ela estará amparada durante todo o processo de aprendizagem.
Gamificação educativa
Patrícia Muniz, diretora de operações do projeto, nos conta que o objetivo do jogo sempre foi o de utilizar a tecnologia e a gamificação educativa, para despertar a conscientização ambiental de alunos. Para isso o jogo propõe quizzes e minigames, que entretém e ensinam.
“No jogo a gente vai ter temáticas transversais. Quer dizer, tudo aquilo que o aluno vê na escola de forma mais convencional e que muitas vezes se torna engessado, mas que dentro do game ele vai ver transversalmente. Sempre jogando, aprendendo, discutindo e debatendo várias temáticas, como Geografia, História, impactos climáticos e ambientais. Então ele vai estudar de forma gamificada e muito lúdica”, explica Patrícia.
Algo também muito importante, é que a equipe do Gamezônia não é formada apenas por desenvolvedores de jogos e profissionais do audiovisual. A equipe é multidisciplinar e conta, dentre outros, com professores, pedagogos, geógrafos e biólogos. Tudo isso colabora para que o jogo funcione realmente como uma ferramenta pedagógica e para que seu conteúdo seja bastante preciso.
Métricas para pais e professores
Uma vez que o objetivo do jogo é que ele seja utilizado principalmente em escolas, uma preocupação da equipe é fornecer aos professores, métricas que apontem o desempenho dos alunos.
“Uma parte muito importante do game é a parte das métricas. O jogo vai gerar relatórios e o professor terá acesso a quanto a Yara, o Luan ou a Maria fizeram dentro do tempo do game. Quais são as maiores dificuldades deles em relação aos mundos do jogo, que tem temáticas específicas, o que que eles sabem mais, o que que eles sabem menos, se eles avançaram nos quizzes e etc”, explica Patrícia.
O jogo é uma iniciativa da startup de educação de impacto social EdoEdtech, que recebeu o apoio do Inova Amazônia, para desenvolver o projeto. Se você quiser ver a entrevista completa com Patrícia Muniz explicando todo o funcionamento do jogo, basta clicar AQUI.
Esta reportagem foi produzida com apoio do programa Diversidade nas Redações, da Énois, um laboratório de jornalismo que trabalha para fortalecer a diversidade e inclusão no jornalismo brasileiro. Confira as metodologias na Caixa de Ferramentas.
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