Resultado de uma pesquisa de 25 anos feita pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Cerrados e a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater-GO), o pequi sem espinhos já está com mudas prontas para comercialização. O lançamento de novas cultivares de pequi ocorreu em Goiânia nesta quarta-feira, 9, e o extensionista rural do Ruraltins, Paulo Henrique Santos Ramos, do Escritório Local de Aliança do Tocantins, esteve presente para prestigiar e trazer essa novidade para o Tocantins.
“Tive a honra de prestigiar e parabenizar os pesquisadores, o doutor Ailton [Pereira] e sua esposa, doutora Elainy pelo lançamento do pequi sem espinho bem como de outros materiais com espinhos. Tive uma pequena participação nessa pesquisa quando trabalhei com eles antes de passar no concurso do Ruraltins e ser chamado. Durante esse período que fiquei na Emater de Goiás ficava ajudando a fazer tutoramento das plantas, controle de formigas, produção de mudas para serem usadas na enxertia de materiais promissores, avaliação de pragas e doenças no banco de gemorplasma de pequi. E hoje, é uma satisfação ver esses materiais de pequi serem lançados; um ganho para o produtor principalmente a agricultura familiar, que poderão fazer o plantio deles como atividade comercial além de ser usados para recomposição de suas áreas de reserva legal. Uma atividade agrossustentável para agricultura familiar”, relatou o extensionista Paulo Henrique.
As mudas foram disponibilizadas pelos pesquisadores a agricultores familiares e viveiristas previamente cadastrados. Na ocasião foram entregues seis mudas de pequi, sendo três sem espinhos.
Segundo a Embrapa, a ausência de espinhos em três das seis cultivares favorece a mecanização no processo de extração da polpa, no caso das agroindústrias, e pode ser um atrativo a mais para consumidores.
Segundo a Emater Goiás, viveiristas e agricultores familiares que realizaram cadastramento no site da Emater serão os primeiros a adquirir mudas das seis variedades. Os kits serão vendidos pelo valor de R$ 150 cada lote, de acordo com a oferta. No caso de viveiristas, é preciso estar cadastrado no Ministério da Agricultura (RENASEM) e, para os agricultores familiares, é exigido cadastramento no Programa Nacional da Agricultura Familiar PRONAF (DAP/CAF).
(Com informações da Emater-GO)
Fonte: Ruraltins
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