Neste mês é realizada a campanha Outubro Verde, que visa conscientizar a população para o combate à sífilis e sífilis congênita, e a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) contribui para a realização do momento de prevenção da doença, que possui tratamento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS).
O mês de outubro foi escolhido para a campanha, devido à Lei 13.430, de 31 de março de 2017, que instituiu o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, em todo 3º sábado do mês de outubro.
Causada pela bactéria Treponema pallidum, a sífilis é uma infecção curável e exclusiva do ser humano. Tendo como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente.
A técnica da área de Infecções Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais da (SES-TO), Hellen Araújo, cita as atividades alusivas que contam com o apoio da Pasta. “As ações deverão ocorrer durante todo o mês, e Secretaria de Estado da Saúde fará distribuição de preservativos e testes rápidos a todos os municípios, para que sejam concretizadas as atividades de prevenção e diagnóstico precoce”.
De acordo com Hellen também foram distribuídos panfletos e cards para ajudar na divulgação da campanha, e complementa “para conter novas infecções precisamos nos mobilizar e realizar ações coletivas e individuais para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado da população infectada”, finaliza.
Já o ginecologista do Hospital Geral de Palmas (HGP), Aleyxo Santos, afirma que “é preciso praticar relação sexual segura, com camisinha, porque previne as Infecções Sexualmente Transmissíveis. E em caso de suspeita, é preciso buscar ajuda o teste rápido, que é realizado por profissionais de saúde, que tiram apenas uma gota de sangue da ponta do dedo do paciente para análise do material. O resultado é disponibilizado em até trinta minutos. É simples, rápido, gratuito e seguro, e se positivo será investigado e seguido o tratamento”.
Casos no Tocantins
Segundo dados da Área Técnica das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS) da SES-TO, de janeiro a setembro deste ano foram notificados 318 casos sífilis congênita notificados no estado. Já em 2023, foram notificados (2.185) casos de sífilis adquirida, (939) casos de sífilis em gestantes e (391) casos de sífilis congênita em todo o Estado.
Prevenção
A prática de sexo protegido, com uso regular de preservativos feminino ou masculino, previne à sífilis. Na Unidade Básica de Saúde (UBS), é disponibilizado o preservativo, o diagnóstico precoce e o tratamento para a sífilis.
A prevenção da sífilis congênita é realizada também em mulheres e em seus parceiros que tenham intenção de engravidar. O diagnóstico precoce pode ser realizado nas consultas dentro das ações de saúde sexual e reprodutiva, consultas ginecológicas e urológicas em geral, incluindo as consultas de prevenção do câncer de colo do útero e de mama.
Tratamento
O tratamento para sífilis e sífilis congênita é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, para a pessoa infectada e em seus parceiros. O medicamento utilizado é a Penicilina G Benzatina, administrado de acordo com a fase da doença, que pode ser: sífilis primária; sífilis secundária ou sífilis assintomática, com menos de um ano de evolução (latente recente); sífilis terciária ou assintomática, com mais de um ano de evolução (latente tardia) ou com duração ignorada.
Ananda Santos/Governo do Tocantins
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